O juiz…ai…que justiça tão machucada…
quando ele julga que julga juízo justo
e nunca julga que julga juízo injusto,
pois julga a injustiça justa e justificada…

O juiz…que triste quando ele nem sequer
percebe nos autos o introito da chicana,
que pode ser sutil, porém, ela o engana,
sim, ela o engana como pérfida mulher.

Chicana é uma praga tão desumana,
que a visão do juiz é ela que estreita,
e o faz escorregar em casca de banana!

A chicana vem da astúcia advocatícia,
ferindo a justiça em favor da direita,
do centro ou da esquerda, com impudicícia.

Caríssima Marian.
Sempre arguta sua crítica em forma de soneto.
Parabéns por tanta sensibilidade e inteligência.
At.
Rossini