TRABALHOS POÉTICOS ECLÉTICOS EM PORTUGUÊS
POETISA, TROVADORA E HAICAÍSTA
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Textos
TEMPs TERCETOS ECLÉTICOS METRIFICADOS EM PORTUGUÊS
601- Superficial,
o prato deixou um trato
não residual.

602- Não sou exemplar
e creio que seja feio
me vangloriar.

603- Melhor ser hilário
que ter qualquer desprazer
atrabiliário.

604- Bílis negra faz
com que não haja por que
o viver em paz.

605- Melhor impotente
amado do que embotado
afetivamente.

606- Vi que suportaste
o dia sentindo azia
pois não mastigaste.

607- Ser fossilizado
possui mente que não flui
dentro do esperado.

608- Preferi contar-te
apenas algumas penas
a subestimar-te.

609- Você é simplista,
sofrendo e defendendo
seu ponto de vista.

610- Pena que passaste
teu tempo num passatempo
com tanto desgaste.

611- A arte poética
errante e vacilante
carece de ética.

612- Barata resiste
às fezes e aos reveses
sem sentir-se triste.

613- Senti incerteza
de puro e belo futuro
com tanta torpeza.

614- Sou ente pensante.
Às vezes, porém, por meses,
fico delirante.

615- Fleuma e marasmo
renegam e quase cegam
o entusiasmo.

616- Se repetitiva,
até aventura a pé
é rotina ativa.

617- Rosa cor de rosa
é bela, mas a amarela
é a mais vaidosa.

618- Nas rosas pintadas
as hastes que desenhastes
são esverdeadas.

619- A fonte da vida
saudável, inesgotável,
é desconhecida.

620- Renegue essa crença
em seus valores ateus,
pois você não pensa.

621- Abordagens certas
você achou só porque
recebeu ofertas.

622- Foi paralisante
perder meu jeito de ser
intensificante.

623- Onde está a graça?
Espere, mas considere
que ela logo passa.

624- Esta iguaria
faz mal para o comensal,
mas ele a aprecia.

625- Já perdi mil versos
rimados, ensimesmados,
fugindo dispersos.

626- Ninguém prometeu
salvar os peixes do mar.
Que pena..nem eu.

627- Onde quer que estejam
as boas mãos das pessoas,
meus pés não rastejam.

628- Querem me ver triste,
chorando, só me culpando
por comer alpiste.

629- Se há disciplina,
até aventura a pé
pode ser rotina.

630- Todo consumismo
malvado é resultado
do obscurantismo.

631- No mar de incerteza
num barco branco eu embarco
buscando clareza.

632- Frequentes, sentidos,
problemas nesses poemas
foram resolvidos.

633- Dirigem humanas
cabeças, redes espessas
de regras tiranas.

634- Bem-aventurança
do ser só consegue ter
a alma criança.

635- É ilimitada
a paz que agora me faz
sentir-me uma fada.

636- Tudo será vão
na mente em que está ausente
a reflexão.

637- Li toda a história
do conto e agora a aponto
como divisória.

638- É à revelia
do mundo que há profundo
senso de alegria.

639- Na realidade,
a mente, se inteligente,
encontra a verdade.

640- Mal interpretada,
a crua verdade nua
será contestada.

641- Os mundos que achou:
– sensível e inteligível –
Platão comparou.

642- Peticionante
já fui no que constitui
ação intrigante.

643- Veemente crença
dos críticos aos Levíticos
refletiu sabença.

644- Não tinjo os cabelos
nos sonhos mais enfadonhos,
nem nos pesadelos.

645- Quanta confusão!…
Nem dei valor porque sei
que foi tudo em vão.

646- As águas rolaram.
Do fluxo veio o influxo
e me arrastaram.

647- Incompreensível
e estranha foi sua manha
por algo impossível.

648- Ninguém tem razão
na mesa em que, por tristeza,
falte educação.

649- Pense só no bem
sentindo o dia tão lindo,
mas a chuva vem.

650- Introspecção
diária, solitária,
traz compensação.
Marian Battistella Pacelli
Enviado por Marian Battistella Pacelli em 07/10/2023
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