TRABALHOS POÉTICOS ECLÉTICOS EM PORTUGUÊS
POETISA, TROVADORA E HAICAÍSTA
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Textos
TEMPs TERCETOS ECLÉTICOS METRIFICADOS EM PORTUGUÊS
751- Não vivo mais triste
à beira duma lareira.
A sorte me assiste.

752- Idéias quiméricas
povoam meu ser e avoam
em plagas etéricas.

753- Com boa vontade,
a mente inteligente
encontra a verdade.

754- Mental estreiteza
deriva duma extorsiva
visão da avareza.

755- Tudo é em vão
na mente em que está ausente
a reflexão.

756- A noite chuvosa
prendeu-me em casa e deu-me
a paz prazerosa.

757- Com gente inflexível,
eu penso que o consenso
é quase impossível.

758- Maior apatia
advém por certo a quem
perdeu a alegria.

759- Nossas sensações
prezadas são vinculadas
com as emoções.

760- Impende reter
as provas que não são novas
definindo o ser.

761- Mulheres ciganas
reagem, com má imagem,
há algumas semanas.

762- Tentei resistente
ação contra a invasão
do ousado tenente.

763- Trânsito caótico
exige de quem dirige
valor patriótico.

764- Amiúde, luta
exige esforço que aflige
ou a força bruta.

765- Hoje em dia faço
poemas e escrevo temas
sem qualquer cansaço.

766- Nem santo no altar
com flores livra de dores
quem não se cuidar.

767- Não posso arrogar-me
direito de ser perfeito,
mas posso adorar-me.

768- Meu lado secreto,
lunático, sorumbático,
de luz é repleto.

769- Hoje recupero
a parte da minha arte
dedicada ao clero.

770- A quem é sensível,
sorver o ar com prazer
é imprescindível.

771- Prática forense,
se glosa, falaciosa,
torna-se circense.

772- Brocardo latino
revisa e sintetiza
saber e ensino.

773- Princípios gerais
em frases formam as bases
dos meus ideais.

774- Qualquer audiência
legal não bilateral
fere a consciência.

775- Tempo sem escopo
só traz a perda da paz
e queda do topo.

776- O sistema falho
demais desses tribunais
degrada o trabalho.

777- No seu Dom Quixote,
Cervantes mostra mirantes
de seu grande dote.

778- Força de enxurrada
arrasta até uma vasta
construção pesada.

779- Eminentemente
política, a sua crítica
não  foi  pertinente.

780- As águas passadas
retornam se não contornam
rotas bloqueadas.

781- O imorredouro
alento do firmamento
vale mais que ouro.

782- Quem pode fazer
cessar o rigor do mar
ao se enfurecer?

783- Se tu és mortal,
terás, a fortiori, paz
no mundo astral.

784- Distraidamente,
a mosca pousou na fosca
pele da serpente.

785- Vejo nas conversas,
ações e simulações,
máscaras diversas.

786- A quem do passado
duvida, a prova aludida
diz que é culpado.

787- Não há coerência
na ótica psicótica
por impaciência.

788- Galáxia plena
de astros enfeita os mastros
da vida terrena.

789- Pertenço ao clã
que, embora pense no agora,
pensa no amanhã.

790- Percebi indício
de crime que me deprime,
dentro do edifício.

791- Julguei desabrida
e impura essa conjetura
da mente fingida.

792- No meu dicionário
pesquiso o que preciso
em qualquer horário.

793- Se sou solipsista,
faz parte da minha arte
que agrada e conquista.

794- É superlativa
a farsa bela da garça
voando altiva.

795- Com tipos burlescos,
os loucos mostram aos poucos
traços quixotescos.

796- Excesso de fleuma,
grotesca ou pitoresca,
provoca celeuma.

797- Tenho consciência
ridícula de partícula
da minha ciência.

798- Vi no palco cênico,
dançando e tripudiando,
o oligofrênico.

799- Cedo percebi
que feias são as alheias
mentiras que ouvi.

800- Antes de me ver,
conheça e reconheça
meu modo de ser.
Marian Battistella Pacelli
Enviado por Marian Battistella Pacelli em 07/10/2023
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